Era uma vez...a maquiagem mineral. Mitos e verdades.

Como todos os meus leitores já perceberam, tenho um fraco por história de um modo em geral e sendo curiosa por natureza, gosto de entender tudo que está por trás do produto. 


A história de hoje começa na década de 70, quando uma companhia chamada Bare Escentuals foi fundada pela Diane Ranger nos Estados Unidos. Para quem não sabe foi só a partir de 1976 que os cosméticos começaram a ter seus componentes especificados nas embalagens por lá. Essa farmacêutica começou a perceber o quanto produtos pouco naturais eram utilizados e inspirada por uma vibe hippie, resolveu desenvolver uma linha de maquiagem mineral. 


É fato que a idéia não é tão nova assim e os egípcios utilizavam esses pigmentos naturais com maestria.


Mas afinal o que difere a maquiagem mineral da convencional?

O claiming da maquiagem mineral é que ela é isenta óleos, ceras, fragrâncias e conservantes, sendo em teoria, menos irritante para a pele. Isso mesmo: teoria, pois na prática nem sempre é o que ocorre.
E a questão de não ser comedogênico é extremamente discutível. 

Sempre recomendo ficar de olho nos ingredientes e se tiver bismuto na fórmula, evitar. Vide um post meu dos antigos que vocês podem ler aqui.

Outro aspecto relevante é que toda e qualquer maquiagem mineral é por definição em pó. Se vocês encontrarem produtos cremosos que falam ser minerais é a mais pura enganação, inclusive no tocante à validade. Se existe extrato vegetal ou algo derivado deste ou óleos e hidratantes, é óbvio que bactérias irão se desenvolver mais facilmente. É recomendável jogar fora qualquer cosmético que mude de cor, textura ou odor, mesmo que não tenha o prazo de validade expirado.

O grande problema de contaminação se dá pelo uso dos pincéis, o que pode ser superado com o remanejamento do pó (quando possível) para um outro recipiente antes de fazer a aplicação.

Daí, existem algumas make ups minerais que traíram o movimento e colocaram parabenos e outros conservantes para minimizar maiores problemas. Portanto, OLHO no rótulo, pois nem tudo que reluz é ouro.